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Um aquecedor solar de garrafa pet.

 

Muitas casas, quase nenhum prédio. Assim é o bairro Jardim Paraíso, em Botucatu, interior de São Paulo.Aqui vive o técnico em enfermagem Frederico Gasparotto,telespectador do Repórter Eco que nos convidou para conhecer uma invenção criada para economizar energiaelétrica. Para ter acesso à ela, a equipe teve que subir no telhado. Frederico usou a Internet para pesquisar aquecedores solares.Levanta dados daqui,cria dali, montou um modelo. A água chega da rua e passa pelo sistema de canos de pvc, pintados de preto para reter o calor do sol. As garrafas pet, que iriam para o lixo, envolvem os canos para manter o aquecimento. Daqui a água vai para acaixa de isopor, que abastece o chuveiro.
Frederico Gasparotto-:"Na verdade, é uma adaptação bem elaborada. Mas eu inventei principalmente por causa das garrafas pet, porque a gente tem aqui várias nascentes de rios, aqui em Botucatu, principalmente o rio Tietê, que passa por aqui. Acabei achando uma idéia, adaptei uma idéia. E também para economizar energia elétrica, que tá muito caro. A minha conta de luz que girava em torno de 110,120 reais, a partir do segundo mês que eu comecei a usar o sistema, foi para 65".
Setenta garrafas pet foram usadas para montar o sistema, que custou apenas setenta reais. A caixa de isopor armazena cem litros d'água, o que permite que sejam tomados de três a quatro banhos de dez minutos por dia. O sistema acaba ajudando na economia da água também.
Frederico: " Às vezes você pode usar isso aqui para a população de baixa renda ou alguém que queira economizar energia. Uma garrafa destas demora muitos anos para se decompor na natureza.Taí um bom uso para o pet".

 

Construção de filtro d’água com garrafa PET

Para a construção do filtro, são necessários:

- Garrafas PET de 2 litros
- Algodão
- Areia limpa (encontrada em lojas de aquarismo)
- Pedras pequenas (idem)
- Carvão em pó
- Tesoura

 

Com os materiais em mãos, seus alunos devem, com uma tesoura sem ponta, dividir a garrafa em dois pedaços, tendo aproximadamente 20cm a parte que compreende o gargalo. Nesta, deve ser colocado um chumaço de algodão e, acima dele, uma camada do carvão, outra de areia e, por fim, as pedras. Após dispor todos os materiais, encaixar esta parte da garrafa na outra, que servirá como suporte e receptor da água filtrada.


A sugestão é que seja feito um filtro para cada aluno, para evitar brigas acerca de “quem será o dono” e que, ao iniciar a aula, proponha que confeccionem um relatório, em grupo, descrevendo passo a passo a experiência.


Encerramento:

Proponha, primeiramente, que seus alunos filtrem uma solução de água e sal – cujo sal não ficará retido no filtro e, depois, que filtrem uma solução de água e terra – que resultará em água limpa. Pergunte a eles o porquê da primeira mistura não ter sido tão eficiente quanto à segunda.

Como este filtro foi feito apenas experimentalmente, com uma quantidade reduzida de componentes em cada camada, este filtra apenas partículas maiores e por isso a água com sal continuou salgada e o segundo sistema, água+terra, não pode ser ingerido, visto que os patógenos causadores de doenças transmitidas via água e alimentos contaminados são bem diminutos!

Assim, apenas se esta água fosse fervida ou fosse adicionado a ela hipoclorito de sódio é que poderia ser ingerida, uma vez que estes processos matariam tais causadores de doenças.